quinta-feira, setembro 19, 2013

Brisa leve

Eu deixo mesmo. Que me acerte. Que leve tudo embora.
Eu lembro do primeiro dia, do primeiro olhar, do primeiro toque. Simples. Natural. Alguns podem dizer que estava escrito. Outros que é o destino. Bem, particularmente diria que foi. Sim. Foi como tinha que ser. Sem mais delongas. Eu sorri. Você sorriu de volta. Amor. Sem complicações não é? Não! Quantas discussões já foram? Nem sei dizer. E olhares? Ah! Como seus olhos penetram fundo, varrendo cada cantinho.
Lembro dos primeiro toques, sempre suaves, cautelosos. Ímpares. Sinto falta dessa cautelosidade,de ir bem devagarinho, consumindo cada momento lentamente. E os sorrisos? Esses que você arranca de mim, em meios as lágrimas, aos desesperos, angústias. É uma arte isso que você faz. Sempre me fazendo sorrir de maneira inesperada. Quantas vezes já me resgatou de mim mesma? Sem achar a saída, achei você.
Eu deixo então a onda me acertar. Sim, essa onda de amor. Deixo que o vento leve tudo embora, toda essa saudade. Quero viver mais de mil anos sem sentir saudades. Sem olhar pra trás. Apenas sentir. Por mais 3 minutos, 3 dias, 3 anos. Deixo que me leve assim, ingênua e cheia de defeitos. Como vim no pacote. Sem devolução. Sem troca. Cheia de amor.

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