quarta-feira, julho 11, 2012


Ao som de Marcelo Camelo


Atingi então o limite. Nem imaginava que realmente houvesse um, vi-me chorando então como uma criancinha de sete anos desolada. Tentei me consolar com a sua lembrança, o que me fez chorar dobrado... Os livros já não me atraem apenas indicam uma velha imagem minha, da qual eu realmente sinto falta. Não sei mais por onde caminhar, por minha garganta desliza minha redenção que nunca chega. Qualquer coisa assim...
A solidão me doí, efemeramente, e a vida me machuca, fico então a procurar remédios a estas que nada resolvem só iludem. Melhor uma ilusão passageira do que um sofrimento desconsolador. Nem as palavras me chegam mais, tudo esta travado, o que me pergunto incessantemente é o que perdi, o que deixei que faz tanta falta assim. Faltam-me forças para continuar e você nem faz ideia, a falta me domina e me tornei uma simples ambulante. Ando por ai, faltando a mim mesma sem saber o que fazer e eu quero que você me responda, se é que sabe. Onde estão as promessas do tempo? A cura, a cicatriz? Vejo bem meus ferimentos ainda, tempo, tempo, tempo, mas você tratou de passar e nada fazer. O que espero agora se até o tempo me deixou na mão? 

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