Ao som de Marcelo Camelo
Atingi então o limite. Nem imaginava que realmente houvesse
um, vi-me chorando então como uma criancinha de sete anos desolada. Tentei me
consolar com a sua lembrança, o que me fez chorar dobrado... Os livros já não
me atraem apenas indicam uma velha imagem minha, da qual eu realmente sinto
falta. Não sei mais por onde caminhar, por minha garganta desliza minha
redenção que nunca chega. Qualquer coisa assim...
A solidão me doí, efemeramente, e a vida me machuca, fico
então a procurar remédios a estas que nada resolvem só iludem. Melhor uma
ilusão passageira do que um sofrimento desconsolador. Nem as palavras me chegam
mais, tudo esta travado, o que me pergunto incessantemente é o que perdi, o que
deixei que faz tanta falta assim. Faltam-me forças para continuar e você nem
faz ideia, a falta me domina e me tornei uma simples ambulante. Ando por ai,
faltando a mim mesma sem saber o que fazer e eu quero que você me responda, se
é que sabe. Onde estão as promessas do tempo? A cura, a cicatriz? Vejo bem meus
ferimentos ainda, tempo, tempo, tempo, mas você tratou de passar e nada fazer.
O que espero agora se até o tempo me deixou na mão?
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