quinta-feira, dezembro 08, 2011

O vento


Calor. Impossivelmente, demasiado e insuportável. Naquela sala habitual meu corpo queimava. Queimava e parecia  esquentar cada vez mais. Queria sair correndo, fugir daquele lugar tão abafado, algo me prendia. Abri então uma grande janela, pela qual uma grande brisa soprava. Leve e acalentadora, pude sentir a brisa intermitente gelar meus ossos e aliviar aquele abafo. Era incrível. Outros pela janela me chamavam, era a brisa fria e úmida, chuva. A grande tempestade estava por vir, o que fazer? Queria o vento, o novo, o sedutor; mas o grande calor se desprendia parecendo duplicar sua força. O vento me chamava de forma irrecusável, e eu resistia. A garoa já se achegava. E agora?

Nenhum comentário :

Postar um comentário