terça-feira, março 15, 2011
O Infinito
Com o tempo tudo muda. Até as coisas mais simples e que, ás vezes, parecem até superfulas. Era o que pensava, e divagava em sua mente. Hoje sou assim. Amanhã já serei diferente. Amo-te hoje. Amanhã só o futuro saberá. Ou aquele que ela acreditava ser seu Deus. Mas tinha algo que não mudava. Você. Era sempre a mesma forma de olhar. Sentir. E perceber que era uma parte de si. Sim, estavam tão ligadas, que para ela, somente, eram como uma única existência. E nessa existência uma certeza. O Infinito. E você me olha e diz:"- E que infinito é esse?". O infinito contido no olhar, de sempre saber, que ali haverá o entendimento. Ou melhor a compreensão. O amor. Sim, daqueles que são para uma vida inteira. Ou até que ela se torne plena. Você não entende não é mesmo?! E entre esse entendimento-desentendimento não haverá nenhuma conclusão certa. Apenas uma conclusão tola. Ninguém pode ser feliz sozinho. Mesmo que este não estar sozinho seja compartilhar a solidão. E ingenuamente ela sempre vai te olhar e dizer: "-Fique só. Seja solitária comigo!", com aquele sorriso infantil, e impressionantemente, materno...
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